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Polvos têm três corações e sangue azul! Descubra por quê!

Você já ouviu falar que os polvos são criaturas excêntricas? Pois prepare-se para se surpreender ainda mais: eles têm três corações e sangue azul de verdade! Sim, isso não é ficção científica — é pura biologia!

Vídeo explicativo sobre o tema

Como funcionam os três corações?

O corpo do polvo é uma obra-prima da natureza. Dois dos seus corações bombeiam sangue para as brânquias, onde ocorre a troca gasosa. O terceiro coração envia o sangue oxigenado para o resto do corpo.
Mas o mais curioso é o que acontece quando o polvo nada: o coração principal, responsável por bombear sangue pelo corpo, simplesmente para de bater! Por isso, polvos preferem se arrastar no fundo do mar — nadar é energeticamente caro para eles.

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Por que o sangue é azul?

Diferente dos humanos, que usam ferro na hemoglobina para transportar oxigênio (o que dá ao nosso sangue a cor vermelha), os polvos usam uma proteína chamada hemocianina, rica em cobre.
Quando o cobre se liga ao oxigênio, ele dá ao sangue uma coloração azulada. Isso ajuda o polvo a sobreviver em águas geladas e com pouco oxigênio, já que a hemocianina funciona melhor nesses ambientes extremos.

A ciência por trás da descoberta

Quem revelou essas peculiaridades foi o cientista Martin Wells, em estudos publicados ainda em 1978. Desde então, diversos estudos confirmaram o que hoje é um dos fatos mais fascinantes sobre os moluscos.

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Marin John Wells – Biólogo Britânico 1939-2009

A natureza nunca cansa de nos surpreender

Os polvos não apenas dominam a arte da camuflagem e resolução de problemas, como ainda têm um sistema circulatório único que parece saído de um conto de ficção científica.
Três corações, sangue azul e um cérebro afiado — o polvo é, sem dúvida, uma das criaturas mais incríveis do planeta.

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📚 Referências sobre o conteúdo:

  1. WELLS, M. J. Octopus: Physiology and Behaviour of an Advanced Invertebrate. London: Chapman and Hall, 1978.
  2. LUCHTEL, D. L.; MARTIN, A. W.; DEYRUP-OLSEN, I. Respiratory proteins in mollusks. Comparative Biochemistry and Physiology Part A: Physiology, v. 118, n. 1, p. 39–45, 1997.
  3. BOYLE, P. R.; RODHOUSE, P. G. Cephalopods: Ecology and Fisheries. Oxford: Blackwell Science, 2005.

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